A polícia apreendeu na manhã desta segunda-feira (18) dois adolescentes de 17 anos acusados de matar o estudante João Batista da Silva Brás, de 15 anos, no último sábado (16). Tanto as apreensões, quanto o homicídio ocorreram em Jardim Lola, na cidade de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Com a dupla, ainda foram encontrados trouxinhas de maconha, dinheiro trocado, munição de pistola e um capuz.
João Batista havia sido apreendido na sexta-feira, suspeito de ter disparado uma arma de fogo no Jardim Lola. Na delegacia, o adolescente afirmou que os tiros foram deflagrados pelo traficante conhecido como "Keka". Keka foi identificado como sendo Flennyken Costa Eugênio.
Para ser dispensado da delegacia de São Gonçalo do Amarante, João Batista aceitou delatar aos policiais a onde Keka morava.
A informação, porém, acabou custando a vida dele. Isso porque na casa apontada como sendo a residência de Keka, localizada na rua Maitê, também no Jardim Lola, a Polícia Militar apreendida uma pistola 765, modificada para calibre 380, e prendeu Jeane Freire de Oliveira, de 26 anos, mulher de Flennyken e dona da arma.
João Batista da Silva Brás foi executado no sábado, por volta das 18h, na rua Uimatá, na comunidade conhecida como Baixa da Coruja, no Jardim Lola.
Na manhã desta segunda, baseada em denúncias anônimas, a polícia chegou a casa onde estavam os dois adolescentes, apreendeu a droga e o dinheiro. Eles são apontados sendo "aviões" - pessoas que vendem pequenas quantidades de droga para o traficante maior - de Keka.
Segundo o delegado Demontiê Falcão, da delegacia de São Gonçalo, apenas um deles deve ser atuado como o responsável pela droga. "O jovem assumiu que a droga era dele, mas disse não ser o responsável pela morte de João Batista. Afirmou que o assassinato seria um tal de Chuck, que foi pressionado por Keka para cometer o crime", afirmou o delegado.
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