quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Equipes ainda procuram pelo militar do RN

Na tarde de ontem, equipes de resgate tentavam chegar até um dos andares do Hotel Cristopher, no Haiti, onde, possivelmente, estaria o major do exército Márcio Guimarães Martins, 36, que servia no Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro e participava de uma reunião no hotel, em Porto Príncipe, no momento, em que ocorreu o terremoto. Até ontem, o número oficial de brasileiros mortos no Haiti eram de 19 pessoas.

O militar Márcio Guimarães é natalense, formado em direito, casado e pai de dois filhos menores. Segundo o capitão Gustavo Rocha, oficial de Comunicação Social da Brigada de Infantaria Paraquedista, Guimarães chegou no Rio de Janeiro em 2007 onde fez o curso de parequedista.
O major serviu na 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Paraquedista. Em 09 de dezembro de 2008 passou a ficar à disposição do Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista onde ocupava a função adjunto do oficial de pessoal (E1). Segundo o capitão Gustavo Rocha, o major seguiu para o Haiti para participar da reunião da coordenação MINUSTAH ( Missão das Nações Unidades para Estabilização do Haiti) para desencadeamento de projetos de impacto rápido (KIP).
Por orientação do chefe do Estado Maior, André Salgado Chrispim, a família do major tem sido preservada. Seis dias após o terremoto, colegas de trabalho do major acreditam na possibilidade de Guimarães estar vivo. “Muitas pessoas ainda estão sendo salvas. Ele será também”.
Segundo informações da Agência Estado, os corpos de 17 militares brasileiros mortos no Haiti chegarão ao Brasil amanhã e serão alvo de honras militares em solenidade coletiva a ser realizada na Base Aérea de Brasília. A seguir, eles serão trasladados para os Estados de origem, onde serão sepultados.

Fonte Tribuna do Norte

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