segunda-feira, 14 de março de 2011

UM LUGAR  INVEJÁVEL
RECHEADO DE UM  RICO
ACERVO CULTURAL




Não propagamos o comércio "Pousada" em si, no entanto apresentamos a criatividade e a visão cultural desse senhor com pouco mais de 60 anos de idade que uniu várias coisas em um mesmo lugar.

Nossa equipe num rápido intervalo
tomando um cafezinho altas horas da noite

Em São Miguel do gostoso é muito comum depararmos com paisagens naturais belíssimas... Porém encontrar natureza e cultura juntas no mesmo âmbito não é em todo ou qualquer lugar que encontramos ao alcance de nossas mãos. Explico:

Major PM Alberto ao centro


Localizada em São Miguel do Gostoso, uma das praias mais paradisíacas do litoral potiguar, encontramos um lugar pra lá de aconchegante, trata-se de uma área de 130 hectares que tem como principal característica a exploração cultural.


É impressionante a diversidade de livros "alguns considerados raros" que se misturam nas divisões das estantes bem distribuídas numa ampla sala.

Vejam alguns: VOLTAIRE, PLATÃO, ARISTÓTELES, SOCRÁTES, MONTAIGNE, PASCAL, ROUSSEAU e outros, além de uma bela coleção de SIGMUND FREUD considerado o pai da psicanálise.

"Mas o que mais me chamou a atenção, talvez por minha condição profissional ou por fascino as histórias antigas, foi uma coletânea de fascículos abordando os crimes extraordinários de épocas." Sargento Sandra

Confiram alguns desses fascículos:

Os referidos fascículos foram divulgados na década de 70 como encartes numa revista da editora Abril. Fiquei impressionada com a riqueza que este senhor *´Delegado aposentado da Polícia Civil do RN nos apresentou. Mais de 4.000 livros e centenas de LPs com direito a ouvir-los em radiola.




Uma Coletânea de fascículos abordando os crimes extraordinários de épocas me chamou atenção. Exemplos:

Bonnie Parker e Clyde Barrow,



O história conta de maneira romanceada a história real de Bonnie Parker e Clyde Barrow, um jovem casal de assaltantes de banco e assassinos que aterrorizaram os estados centrais dos Estados Unidos durante a Grande Depressão no país.

No filme, onde atores interpretando Bonnie Parker e Clyde Barrow, foram quebrados diversos tabus e foi um campeão de bilheteria e crítica, muito popular entre a geração jovem dos anos 60. Influenciado pela nouvelle vague francesa, o filme é famoso tanto por sua montagem acelerada quanto por suas rápidas mudanças do tom da narrativa, passando rapidamente do humor para a violência mais exacerbada.

Polêmico em seu lançamento, por uma suposta glorificação de assassinos e pelo nível de violência na tela, a Warner Brothers tinha tão pouca fé no resultado da bilheteria que ofereceu a Beatty, produtor novato e grande incentivador para que ele fosse realizado, 40% da renda total ao invés do salário normal pago a um produtor. Seis anos depois, Bonnie & Clyde já havia rendido 70 milhões de dólares em todo mundo e transformado Warren Beatty em milionário.

Landru


Henri Désiré Landru

Henri Désiré Landru (12 de abril de 1869 – 25 de fevereiro de 1922) foi um assassino em série francês, que recebeu a alcunha de Barba Azul.

Nascido em Paris, após deixar a escola ele passou quatro anos no Exército. Ele seduziu uma prima e teve uma filha com ela, mas se casou com outra, dois anos depois, com quem teve quatro filhos. Sofreu um golpe financeiro, aplicado por um falso patrão, o que o enfureceu e provavelmente lhe serviu de inspiração. Em 1900 foi condenado a dois anos por fraude envolvendo viúvas. Foi a primeira de várias outras condenações.

Landru

Em 1914 Landru ficou viúvo e começou a trabalhar meio-período como comerciante de móveis. Nessa época ele resolveu colocar anúncios nos jornais de Paris buscando atrair viúvas para encontros com "intenção de matrimônio". Com a I Guerra Mundial, grande quantidade de homens se alistaram e eventualmente morriam durante o serviço militar, deixando muitas mulheres viúvas que Landru pretendia assediar.

Landru iniciou os assassinatos, provavelmente por estrangulamento. Depois queimava e desmembrava os corpos das vítimas.

De 1914 a 1918, Landru eliminou 11 vítimas: 10 mulheres e 1 filho adolescente de uma delas. Sem os corpos, as vítimas eram listadas como "desaparecidas" confundindo a polícia. Landru também usava uma grande variedade de lugares para atrair as mulheres, como se percebe nas correspondências com elas.

Em 1919, a irmã de uma das vítimas de Landru, Madame Buisson, denúnciou o desaparecimento da mulher. Ela não sabia o nome verdadeiro, mas conhecia a aparência do assassino. Com essas indicações a polícia chegou a Landru, mas sem conseguir provar os assassinatos pois não foram localizados os corpos. Somente encontrando os recortes dos anúncios e as correspondências enviadas e recebidas, inclusive para Madame Buisson, combinadas com outros documentos, foi que conseguiu propor a pena de morte para Landru.

Landru foi julgado em 11 de novembro de 1921 e sentenciado à morte pela guilhotina, três meses depois.

O Trem pagador
 
Um dos roubos mais espetaculares da história aconteceu no dia 8 de agosto de 1963 – há mais de  40 anos – e envolveu 16 pessoas no condado de Buckinghamshire, Inglaterra. Na ação, o bando levou de um trem postal a espetacular quantia de 2 631 784 libras esterlinas em notas miúdas – hoje em dia, o equivalente a cerca de 220 milhões de reais

Duas conhecidas gangues de Londres, a South West e a South East ("Sudoeste" e "Sudeste", em português) juntaram suas forças para pôr o crime em prática. Entre os bandidos, estavam um antiquário, um renomado cabeleireiro londrino, um ex-boxeador dono de uma boate e o dono de uma pequena editora. E, claro, o carpinteiro Ronald Biggs, que se tornou mundialmente famoso por ter se refugiado no Brasil.

Os ladrões descobriram que um trem do correio recolhia os depósitos de bancos da Escócia e os levava para a capital inglesa. Eles estudaram a rota e os horários da locomotiva, além de escolher a dedo a data do crime: o dia seguinte a um feriado bancário, quando o trem carregaria os depósitos de dois dias.

Por volta das 3 e meia da manhã, o trem passava por uma região conhecida como Sears Crossing. Lá havia uma sinaleira que, ao acender uma lanterna de cor âmbar, indicava parada obrigatória cerca de 1 quilômetro adiante nos trilhos – os ladrões simularam a luz de alerta e tomaram de assalto o trem (veja infográfico).

O maquinista foi obrigado a levá-los à próxima estação, onde foi descarregado o dinheiro. Acuado pela ação da polícia, o grupo abandonou às pressas o esconderijo, contratando um comparsa para limpar os rastros. No entanto, o faxineiro se limitou a surrupiar metade da dinheirama. Detalhe: o traidor nunca foi localizado pela polícia. A Scotland Yard descobriu impressões digitais nos quatro cantos da casa, o que facilitou a identificação dos assaltantes.

Menos de um mês depois, a maior parte da gangue já freqüentava a fila do bandejão do presídio mais seguro da Inglaterra. Depois de passar quase dois anos encarcerado, em 8 de julho de 1965, o ex-carpinteiro Biggs, corrompendo funcionários da penitenciária, conseguiu escapar da prisão. Depois da fuga, viveu na Austrália por três anos. Com medo de ser reconhecido, escapou para o Panamá e voou, em 1970, para o Rio de Janeiro.

Curiosidade:

"Meu pai já não tinha mais um centavo, pois havia gastado tudo fugindo pelo mundo"

Diz Michael Biggs, o Mike, que também virou celebridade ao integrar, na década de 80, a banda infantil Turma do Balão Mágico. Mike, filho de Ronald com a dançarina Raimunda de Castro, foi quem salvou o pai das garras da polícia britânica. Pela lei, nenhum estrangeiro pode ser extraditado se tiver um filho com uma pessoa de nacionalidade brasileira.

Depois de viver por mais de 30 anos no Brasil, Biggs decidiu se entregar às autoridades britânicas em maio de 2001. Lá, foi para a prisão de Belmarsh, de segurança máxima, em Londres, e cumpre 55 anos de pena. "Aqui na Inglaterra, não há prescrição de crime", afirma Mike Biggs. "Mas meu pai,

NOTA DO BLOG: Postamos esta matéria por julgá-la interessante. Conheci este lugar durante o período de carnaval quando me encontrava de patrulheira do meu comandante Major PM Alberto Silva quando fiscalizava a área do litoral norte do estado e cidades circunvizinha. Talvez pelo fato dos conteúdos me chamarem a atenção devido meus interesses policiais como profissional. Lembrando que o Proprietário nos deixou a vontade para qualquer interesse pelo local no sentido “pesquisas”, inclusive se colocou a disposição para vir a nossa escola de Formação de Soldados ministrar uma palestra para os mesmos.

3º SGT PM Sandra

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